XX EANE - Palestras

Astro, Cosmo e o Telescópio BINGO

Prof. Dr. João Rafael Lúcio dos Santos

Bacharel em Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Campus de Guaratinguetá (2008), Mestre em Teoria Geral de Partículas e Campos pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Campus de Guaratinguetá (2010). Doutor em Teoria Geral de Partículas e Campos da Universidade Federal da Paraíba Campus de João Pessoa (2013), com período sanduíche de 7 meses na University of Rochester. Pós-Doutor em Física na Universidade Federal da Paraíba Campus João Pessoa (2014). Atualmente é Professor Adjunto C - Nível III da Universidade Federal de Campina Grande Campus Campina Grande, Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Física da Unidade Acadêmica de Física da UFCG e possui experiência na área de Teoria Geral de Partículas e Campos, com ênfase em soluções tipo defeitos e suas diversas aplicações.

Astro, Cosmo e o Telescópio BINGO

História da Astronomia no Ceará - Breve Legado

Dermeval Carneiro

Astrônomo amador cearense com experiência em astronomia observacional. Coordenou a implantação de planetários em Fortaleza e em várias outras cidades do Ceará. Tem mais de 40 anos dedicados à astronomia e, neste período, já ministrou vários cursos e palestras na área, além da publicação de diversos trabalhos em congressos, revistas e participações em livros. Foi presidente da Associação Brasileira de Planetários e atualmente é diretor do Planetário Rubens de Azevedo, em Fortaleza, e presidente da Sociedade Brasileira de Amigos da Astronomia.

História da Astronomia no Ceará - Breve Legado

Noções do Funcionamento de um Radiotelescópio

José Rodrigues de Medeiros

Em 1873, o físico escocês James Maxwell, em suas quatros famosas equações do eletromagnetismo, teoriza a existência das ondas eletromagnéticas. Em 1888, o físico alemão Heinrich Hertz gerou, detectou e comprovou a existência das ondas eletromagnéticas de Maxwell.

Na Itália, Guglielmo Marconi, um jovem estudante de física, tomou conhecimento das experiências de Hertz e de outros físicos da época, e conseguiu transmitir sinais de telegrafia usando as ondas eletromagnéticas ou ondas hertzianas. Mudou-se para a Inglaterra, e lá, em 1898, conseguiu patentear como “Telegrafo Sem Fio”, e ficou conhecido mundialmente como o “inventor do rádio”.

Em 1907, o físico estadunidense, Lee Forest inventa a válvula eletrônica de três elementos (tríodo) que amplifica e produz ondas contínuas de rádio, capaz de transportar sinais de áudio (voz e música). A partir de1920 começa a “era do rádio”. Porém, os aparelhos de rádios receptores, da época, eram muito precários. A seletividade era pobre, a sensibilidade era pequena, e eram muito sensíveis aos ruídos. Coube ao engenheiro estadunidense, Edwin Armstrong, solucionar todos esses problemas com a invenção do receptor tipo “super-heteródino”.

Em 1930, usando esse tipo de rádio, Karl Jansky, engenheiro da Bell Telephone, investigava a estática que interferia nas transmissões de voz transatlântica por ondas curtas. Jansky descobriu, em 1933, que grande parte das interferências provinham de uma região da Via-Láctea.

Tomando conhecimento desta descoberta, Grote Reber, engenheiro em radiocomunicação, rádio amador e astrônomo amador, resolveu prosseguir nas pesquisas, construindo uma parábola com 9 metros de diâmetro no quintal de sua casa e montando, em 1937, o primeiro radiotelescópio do mundo.

Observatório de Astronomia e da Atmosfera da UEPB

Prof. Dr. Fernando Celso Perin Bertoni

Possui graduação em Licenciatura Em Física pela Universidade de São Paulo (1994), mestrado em Geofísica Espacial pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (1998), doutorado em Geofísica Espacial pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (2004) e pós-doutorado pelo Centro de Radio-Astronomia e Astrofísica Mackenzie (2008). Atualmente é professor do Departamento de Física, Centro de Ciências e Tecnologia, da Universidade Estadual da Paraíba, onde desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão. Coordena projeto de pesquisa, trabalhando na área de Física Espacial e Atmosférica com ênfase em temas relacionados a rádio ciências, alta atmosfera terrestre, relações solares-terrestres, raios cósmicos e clima espacial.

Observatório de Astronomia e da Atmosfera da UEPB

Projeto EPA - Física de Partículas e Astropartículas

Profa. Dra. Raíssa Pimentel

Possui graduação em Licenciatura Plena em Física pela Universidade Estadual da Paraíba (2011), mestrado em Física pela Universidade Federal de Campina Grande (2014) e doutorado em Física pela Universidade Federal da Paraíba (2020). Tem experiência em Física, com ênfase nas áreas de Cosmologia e Teoria de Campos.

Projeto EPA - Física de Partículas e Astropartículas